A Rua
A rua, está cada vez mais escura e fria,
Como de costume, ventava enquanto chovia;
Sua roupa estava suja de sangue e sua pele tremia,
Seu destino chegou, mas sua alma ainda não queria.
Sentada por debaixo de uma ponte, sozinha ela chorava,
Ouvindo o gotejo ao seu redor, enquanto observava,
Uma foto antiga, de quem já não era mais, ou nunca foi,
Mudou o rosto, sexo, nome e até as pessoas que se apoiava.
Ela sabia que já estava na hora, caronte estava a sua frente,
Não entendia, não era justo, aconteceu tão de repente;
Os homens que lhe apedrejaram viveriam normalmente,
Enquanto o maior pecado dela era ser um pouco diferente.
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