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Aquela lagrima

Suas feridas são sinceras,
Suas curvas são internas,
Sua mente uma viela,
Cada beco uma sequela.

Sua dor não é proferida,
A sua pele está ferida;
Golpes de uma faca pútrida,
Por ela própria desferida.

Tem dificuldade de respirar,
Não sabe como parar;
Mas sorri para disfarçar,
E sua pele nua mascarar.

Mas espera que aquela lágrima,
Seja a última reprimida;
Aquela última lastima,
Não faça dela a própria vítima;

Aquela lágrima.
Já não conta mais,
Mas é aquela lágrima,
De muitas que ficou para trás,
Com aquela lágrima,
Está todos seus problemas atuais;
Aquela lágrima,
Aquela lágrima dói demais.

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